Uma vez que os casos de COVID-19 estão de volta a aumentar na europa e as autoridades de saúde não parecer se preocupar com os dados, venho trazer maus insights de uma publicação da BMJ Journals [1], uma das maiores revistas cientifica na área médica do mundo acadêmico.
Sobre o estudo
Um estudo liderado por pesquisadores de vários hospitais infantis dos Estados Unidos[2] acessou a microbiota fecal de 595 crianças com idades de 0 a 24 meses (dois anos), antes e durante a infecção pelo virus e investigou a prevalencias de bactérias associadas conparando crianças que não tiveram positivo para a doença.
Como resultado, pesquisadores encontraram uma diminuição na quantidade de Bifidobacterium bifidum e Akkermansia muciniphila em crianças positivas para COVID-19, ambas associadas à proteção contra a inflamação. Bifidobacterium também são bacterias colonizadoras pioneiros da microbiota intestinal (como podem ver neste post) e têm propriedades imunomoduladoras. Foi encontrado que o Bifidobacterium bifidum está inversamente correlacionado com a gravidade da doença em adultos.
Na segunte figura posde-se observer uma variedade de bacterias benéficas ao organismos das crianças sofrem uma diminuição drástica em comparação às crianças assintomáticas.
FIGURA1: Mudanças negativas no log2 fold indicam uma menor abundância dessas espécies em amostras positivas para SARS-CoV-2 em relação aos controles.
Minha opinião como mãe e pesquisadora
A meu ver, estes ressultados apresentam um perspectiva muito impotante porque (como mensionam no artigo) muitas crianças são assintomáticas e quando possuem sintomas são confundidos com sintomas de infecção por outros virus (como o virus da gripe por exemplo).
Essas descobertas podem levar a terapias preventivas que aumentem a proteção do microbioma e tratamentos para quem já tem a condição.
As crianças deste projeto serão acompanhadas por três anos para ver como o microbioma muda e se relaciona com seus sintomas e qualidade de vida. A COVID-19 prolongada pode continuar a afetar a saúde imunológica desses jovens por anos e esse fato muitas fezes é negligenciado.
O que fazer?
Para responsáveis por crianças que estão com COVID-19 e querem ajudar a diminuir a disbiose intestinal causada pela doença atravez da alimentação siga as seguintes dicas:
- Ingestão de probioóticos: existem probióticos naturais como yogute, kefir e alimentos fermentados (como chucrute e misô), mas se optare por ingestão de probióticos da industria farmceutica deem preferência aos que possuem a cepa Bifidobacterium (isto deve ser espicificado no rótulo ou na bula dos probioticos encontrados em farmácia).
- Incluir prebióticos na dieta: prebioticos são as fibras que servem de “alimento” para as bactérias benéficas. Alimentos ricos em fibras, como aveia, alho, cebola, alho-poró, aspargos e bananas, alimentam as bactérias benéficas no intestino. Feijões, lentilhas e ervilhas também são excelentes fontes de fibras prebióticas.
- Diversificar a Alimentação: Incentivar o consumo de uma variedade de frutas e vegetais coloridos, que fornecem uma ampla gama de nutrientes e compostos bioativos benéficos.Introduzir grãos integrais como arroz integral, quinoa e aveia, que ajudam a manter a saúde do microbioma.
Essas práticas alimentares podem ajudar a promover um microbioma intestinal equilibrado e saudável em crianças.
Deixem nos comentários sobre o que acham deste tema e se querem saber mais sobre microbioma e todas suas possíveis mudanças de acorco com doenças, ambiente e alimentação.
[1] https://gut.bmj.com/content/71/11/2371
[2] https://gut.bmj.com/content/gutjnl/71/11/2371.full.pdf
Hey people!!!!!
Good mood and good luck to everyone!!!!!
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